Conheci o sr.Caíque Medina na palestra que aconteceu na Unaerp semana passada. Um exemplo de superação e de vontade que deixa claro o que diferencia uma pessoa de outra: A determinação!
Luiz Henrique nasceu sem os dois antebraços, a perna esquerda, a língua e o maxilar inferior, foi abandonado pela mãe ainda criança.
Depois que foi encontrado, recebeu o nome temporário Luiz Henrique. Acolhido no Juizado de Infância por um ano, foi levado para o Lar Escola São Francisco, onde ficou como anônimo por 5 anos. Somente no sexto ano teve seu nome registrado, ganhou o sobrenome Medina e uma certidão de nascimento, com a data de nascimento aproximada: 4 de junho de 1951, dia em que foi encontrado numa rua da cidade de São Paulo.
Luiz ganhou o apelido Caíque por causa de sua perna mecânica, que tinha o pé em formato de um caiaque.
Com a ajuda de equipe multidisciplinar do Lar Escola São Francisco, Caíque conseguiu adaptar-se ao convívio social, formou-se em Citologia e atuou profissionalmente até sua aposentadoria recente.
Cuidou do filho, inclusive trocando fraldas que nem eram descartáveis, dando banho e alimentando-o (lembrem-se sem ter as mãos) hoje seu filho está com 22 anos, e é o motivo de orgulho do futuro vovô.
Caique dedica-se ao Tênis de Mesa, esporte que pratica há mais de 10 anos e que lhe permitiu disputar campeonatos paralímpicos na Argentina, Croácia e Romênia.
Apesar de todas essas dificuldades, Caíque não se abateu. “As pessoas geralmente se inclinam tanto em seus problemas que não conseguem superá-los. Pretendo mostrar, com minhas palestras e meu livro, que qualquer problema físico pode ser superado e não podem impedir as pessoas de progredir na vida e serem felizes”.
Ele é autor do livro “Meu lar, minha escola, minha vida”, onde faz o relato de sua trajetória de vida.
Ouvir este cara contar sua vida é algo impressionante, conhecer pessoas que como ele não se deixam abater nos leva a acreditar que as coisas podem mudar sim, é só querer.
Um comentário:
Ele realmente é um exemplo de vida.
Conheço o mesmo pessoalmente e, sempre q ele viaja à São Paulo, trocamos uma idéia na rodoviária.
É impressionante a habilidade que ele possui para dobrar as passagens, o dinheiro e, inclusive, separar moedas!
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